O faturamento da mídia brasileira cresceu apenas 2,07% entre janeiro e novembro de 2009, em relação a igual período do ano passado (sem descontar a inflação), totalizando R$ 19,8 bilhões. O resultado foi apurado pelo Projeto Inter-Meios, que contabiliza o faturamento dos veículos de comunicação. A maior fatia continua, de longe, a da TV aberta, que fica com 60,7% da verba aplicada pelos anunciantes em compra de mídia. No período, o meio arrecadou R$ 12 bilhões, 5,7% a mais que no ano anterior.
O maior índice de crescimento, mais uma vez, vem da internet: 23,3%, com faturamento de R$ 827 milhões. O share da web no bolo publicitário já chega a 4,2%, maior que o da TV por assinatura (3,7%) e bem próximo do rádio (4,5%). Este último manteve o bom desempenho dos meses anteriores, crescendo 8,6% em faturamento, o que representa uma verba de R$ 884,2 milhões. Já a TV paga cresceu apenas 0,5%, com R$ 726,4 milhões.
A maré não foi boa para jornais, revistas, guias e listas e cinema, que viram seus faturamentos encolherem entre janeiro e novembro. A maior queda, da ordem de 21%, foi no segmento de guias e listas (R$ 333 milhões), seguido de cinema, com 10,4% (R$ 71,6 milhões); jornais, com 9,5% (R$ 2,8 bilhões); e revistas, com 8,5% (R$ 1,5 bilhão).
Já a mídia exterior se saiu bem, tendo faturado R$ 589 milhões nos 11 meses computados, quantia 11,7% superior a 2008. O meio tem 3% dos investimentos publicitários. Entre as diversas categorias que o compõem, destaque para o digital out of home, que cresceu 48% (chegando a R$ 81 milhões). Outdoor cresceu 9,2% (R$ 329 milhões); mídia móvel, 8,9% (R$ 24, 2 milhões); e mobiliário urbano, 5,4% (R$ 121,1 milhões). Na contramão, os painéis tiveram queda de 1,4% (R$ 34 milhões).
Fonte: m&m online.
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