27 de abr. de 2010

Olivetto mantém Diretores de Criação de W/ e McCann.

Apesar da saída do vice-presidente de criação da McCann Erickson, Alexandre Okada, anunciada na sexta-feira, 23, como primeira baixa causada pela WMcCann, o chairman da nova operação, Washington Olivetto, irá manter nos cargos os diretores de criação da W/ e da McCann Erickson - incluindo os recentemente contratados por Okada. Assim, a nova operação resultante da unirão entre as duas equipes terá dez diretores de criação.

Da atual equipe da W/ permanecem Fabio Meneghini, Fabio Saboya, Guime Davidson e Sergio Franco Junior. Da McCann Erickson ficam Eric Sulzer, Fred Sartorello, Milton "Cebola" Mastrocessario e Tales Bahu, além dos diretores de criação online Fabio Matiazzi e Fernando Penteado.

Olivetto afirma que prefere manter profissionais de "altíssimo nível" como diretores de criação. "Eu sempre me movimentei melhor assim, com uma série de diretores de criação, que seriam vice-presidentes em qualquer agência, mas trabalhando como diretores de criação e ganhando como vice-presidente", compara. "Esta é a maneira com a qual eu melhor trabalho. Apesar de ser o chairman, vou continuar sendo o chairs-man, com a minha cadeirinha de mesa em mesa", promete.

Além disso, Olivetto avisa que a equipe deve crescer em breve. "Como as duas agências acabam de conquistar novas contas, é possível que a equipe cresça - inclusive o lado online", adianta. Segundo ele, a atual equipe da W/ será "majoritariamente aproveitada" pela nova operação. "Dá para garantir que mesmo, infelizmente, tendo algumas sobreposições, a agência nasce como contratante. Nos últimos quatro meses tanto a W como a McCann ganharam contas e não contrataram, justamente porque não sabiam se o casamento iria ou não acontecer".

Sobre a participação da WMcCann em festivais de publicidade, o chairman pretende manter a postura seletiva que vinha adotando nos últimos anos na W/, mas não tão ortodoxa. "Fora a restrição total aos fantasmas, vamos ser criteriosos, não vamos exagerar. Seremos um pouco mais abertos do que a W/ vinha sendo. Primeiro porque há os interesses das redes multinacionais nos festivais internacionais, mas nem tanto por causa disso. A W/ podia se dar ao luxo de participar muito pouco de festivais nos últimos anos pelo seu histórico de exagero de premiações. E, segundo, como a W/ sempre manteve muitos profissionais durante muito tempo comigo, essa ideologia acabou contaminando a todos sem frustrar a equipe. Em uma máquina nova e maior como a WMcCann, seremos um pouco mais generosos", promete.

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